14 de março de 2011

Pequeno grande amor

Tinham sido feitos um para o outro, e naquela noite ao observar as poucas, porém ainda visíveis estrelas ele percebeu que ela não era uma mulher qualquer.
O vento batendo nas folhas fazia com que elas caíssem lentamente formando no chão um tapete para que se deitassem. Ele a sentia lentamente e seria capaz de senti-la para sempre.
Era perfeito, sintonizado, encantador. Ele não conseguia pensar em uma criatura tão adorável quanto ela, não era possível que existisse.
Então ele decidiu que viveria para ela, como se todos os dias fossem os últimos. Como se tudo girasse - e para ele girava- ao redor dela: seu eterno amor.

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