5 de agosto de 2010

Sem amanhã...


Apesar de todos os momentos vividos juntos, todas experiências e segredos compartilhados, hoje nem ao menos sei quem você é. Na verdade sei, mas você não me conhece. Não sabe ao menos o que fiz hoje. Talvez aquela velha cumplicidade tenha ido embora, algumas coisas acontecem não é mesmo? Pode ser que não haja mais necessidade de sabermos um do outro, não com tanta frequência pelo menos. Mas é tão difícil o ver partindo assim, sem reação, acomodado aos fatos que nos prenderam. E se pudesse mudaria a parte da história em que perdi você, mas se quer me lembro quando isso aconteceu. Se você ler isso, saberá que foi escrito para um único destinatário, afinal de contas sempre disse que você era único em minha vida. Nada de cartas de despedida, dizer adeus a tudo que fizemos é triste demais, e eu, fraca como sou não aguentaria pronunciar tal palavra. Sinto que estou te perdendo, mas caso tenha se cansado de viver escondido, sozinho, saiba que eu ainda estou aqui. Aos poucos, confesso vou me desprendendo de você, mas esquecê-lo ainda é muito difícil. Após tantos anos queria saber o por quê disso tudo, talvez você sempre foi assim, eu que me importei demais. Não vou mais correr atrás de você, mas se precisar ainda serei seu ombro amigo.

Eu ainda te amo...

2 comentários:

  1. Obrigado pela passagem no meu blog. Volte sempre viu? te espero amis vezes por lá.

    E o texto?

    bem legal. Tive um amigo que pensei que o conhecia. De fato, não o conhecia. A vida não?

    Bjo.

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  2. Ai amiga, isso é tudo o que eu sinto !
    Caramba !

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